REVISTA ELETRÔNICA BIOCIÊNCIAS, BIOTECNOLOGIA E SAÚDE

Editorial

Elenice Stroparo — 2025-08-28

Editorial

MICROALBUMINÚRIA COMO MARCADOR DE LESÃO RENAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

Amanda Maria Krominski — 2025-08-28

Microalbuminúria é o termo utilizado para a eliminação persistente na urina da proteína albumina. A
albumina é uma proteína sérica sintetizada pelo fígado e atua na regulação da pressão osmótica, na
regulação do pH dentre outras várias funções. Os rins têm como principal função a filtração do sangue
e eliminação de substâncias que não será mais utilizada pelo organismo, e a reabsorção de substâncias
importantes como a albumina. O glomérulo possui uma membrana seletiva carregada eletricamente a
qual permite que as proteínas não sejam eliminadas. A hiperglicemia ocasiona lesões renais e afeta a
seletividade da membrana renal, fazendo com que ela perca sua capacidade de filtração, e aconteça
o escape de pequenas frações de proteínas na urina como a microalbumina. Microalbuminúria é um
marcador específico de lesão renal em pacientes com diabetes, hipertensão e doença renal crônica. No
entanto, existe outras situações como estresse gerado por atividade física, quadro febril dentre outras que
pode haver microalbuminúria. Sendo assim, a identificação de microalbuminúria em diabéticos é essencial
para diagnóstico precoce de disfunção renal e controle de progressão para doença renal crônica. Diante
disto, o presente trabalho visa analisar a importância deste marcador e compreender a sua relação em
pessoas diabéticas que possam desenvolver nefropatias. Para o desenvolvimento, foi realizada uma
revisão de literatura com artigos científicos que envolvem o tema publicados nos últimos 10 anos. Foi
possível enfatizar a relação da microalbuminúria com lesão renal e a sua importância em pacientes
portadores de diabetes. Por ser um marcador precoce é considerado padrão ouro na detecção de lesões
renais, dando ênfase na dosagem em pacientes predispostos afim de estabelecer uma qualidade de vida
melhor e a prevenção de doenças renais.

IMPLICÂNCIA DA NÃO VACINAÇÃO DE DOENÇAS JÁ ERRADICADAS: POLIOMIELITE

Bianca Maximo de Souza — 2025-08-28

A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus podendo contaminar tanto crianças
quanto adultos, acometendo em casos mais graves alguns locais do sistema nervoso, causando a paralisia.
Esta doença é transmitida por contato direto de pessoa para pessoa, via fecal-oral e pela contaminação
de água e alimentos. Em vista disso o presente estudo é de grande importância certificar a relevância da
vacinação contra a poliomielite, uma doença na qual a imunização é a maneira mais prudente de prevenção.
Para isso, foi realizado uma consulta em artigos científicos pesquisados na base de dados do Google
Acadêmico, PubMed, SciELO e revistas eletrônicas especializadas, dos últimos 10 anos, em português e
inglês. Esta pesquisa frisa abordar a consequência da não vacinação em doenças que foram extintas, com
enfoque na Poliomielite, uma doença que conseguiu ser combatida após a criação de uma vacina, por isso
a atenção deve estar redobrada e a imunização seja seguida corretamente. Nos últimos anos ocorreu uma
baixa no índice de vacinação com a taxa de adesão da imunização diminuindo nos últimos anos, o reforço e a
atenção voltada a essa doença deve ser redobrada, para que a poliomielite não se estabeleça novamente no
Brasil. A promoção de saúde e campanhas de vacinação são os melhores métodos de transmitir a informação
e incentivar a população.
Palavras-chave: Vacina. Eficácia. Prevenção. Erradicação. Polio

RECURSOS TERAPÊUTICOS UTILIZADOS NA BIOMEDICINA ESTÉTICA PARA A NEOCOLAGÊNESE

Soraya Kirschen Trevisan — 2025-08-28

A pele humana, integrante do sistema epitelial, desempenha funções vitais, como proteção, regulação
térmica e defesa contra patógenos, refletindo também traços de personalidade e emitindo odores individuais.
As camadas principais da pele - hipoderme, derme e epiderme - passam por transformações durante o
envelhecimento, incluindo aumento da rigidez do colágeno, redução da elasticidade da elastina e diminuição
de moléculas de retenção de água. A busca histórica por uma pele ideal ressalta a importância de compreender
e estimular a neocolagênese. A inflamação, resposta biológica natural, desempenha papel crucial no reparo
tecidual, mobilizando células do sistema imunológico, vasos sanguíneos e mediadores moleculares. Este
trabalho de conclusão de curso propõe analisar os recursos terapêuticos que impulsionam a neocolagênese,
um processo crucial para atenuar os efeitos do envelhecimento na elasticidade e firmeza da pele e consistirá
em uma revisão de literatura, abrangendo trabalhos publicados nos últimos dez anos em língua inglesa e
portuguesa, durante o período de fevereiro a abril de 2024. O estudo visará investigar como intervenções
terapêuticas, a radiofrequência, laser de baixa potência, microagulhamento e bioestimuladores de colágeno,
que poderão estimular a neocolagênese, contribuindo para o avanço de abordagens eficazes na área da
Biomedicina Estética.

USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS

Leonardo Vieira Lucho — 2025-08-28

A diabetes mellitus, doença crônica com capacidade de provocar alterações no metabolismo de glicose,
proteínas e lipídios, possuindo os tipos 1 e 2 e gestacional, diferenciando principalmente por deficiências
na produção de insulina ou por adquirir resistência à insulina, e pela idade do portador da doença. Com
um tratamento que não é barato, e possíveis efeitos colaterais, devido aos fármacos existentes para cura e
prevenção da diabetes, existem outras opções que podem ajudar em sua medicação, como a fitoterapia, uma
forma de terapia antiga e que já é disseminada mundialmente, que possui um custo mais acessível e vem
apresentando resultados positivos no tratamento da diabetes. Este trabalho tem como objetivo revisar o uso de
plantas medicinais no tratamento da diabetes mellitus, sendo mais específico a tipo 2 e atentar ao uso incorreto
e desatencioso das plantas, sem fazer as devidas consultas. Para realização desse trabalho, foi realizada
uma revisão da literatura sobre o tema nos últimos 10 anos. Como observado, a utilização desses produtos
pode ajudar no tratamento da diabetes, e existem uma extensão de plantas com efeitos hipoglicemiantes que
podem oferecer uma melhora nas condições da diabetes, e prevenir suas possíveis complicações. As ações
antioxidantes ligadas aos flavonóides, encontrado em diversas plantas são os principais fatores na procura de
possíveis recursos terapêuticos para a diabetes, atribuída aos radicais em sua estrutura. Com isso, mesmo
apresentando dados significativos que podem ajudar no tratamento da diabetes, suas ações e eficácia ainda
precisam ser mais estudadas, para ter total segurança na utilização desses fármacos.

INCIDÊNCIA E ASPECTOS CLÍNICOS DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA EM PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA PULMONAR

Natália Sucharski de Almeida Bona — 2025-08-28

O Trabalho de Conclusão de Curso, aborda a Fibrose Cística (FC), sendo uma condição crônica e progressiva,
uma condição causada por mutações no gene CFTR. O estudo visa compreender os mecanismos bioquímicos
subjacentes à fisiopatologia, facilitando o melhor entendimento. A FC resulta em secreções viscosas que
obstruem pulmões, pâncreas e ductos biliares devido à disfunção da proteína CFTR. A variabilidade na
expressão clínica, idade de início dos sintomas e suas manifestações pós-natais são destacadas. A incidência
da FC no Brasil é desafiadora incluindo a falta de conhecimento sobre a doença entre profissionais de saúde
dificulta o diagnóstico. O trabalho destaca as complicações da FC, incluindo doença pulmonar obstrutiva
crônica e infecções por Pseudomonas aeruginosa, prevalentes em pacientes com FC, a pesquisa explora a
interação entre P. aeruginosa e o sistema imunológico comprometido na FC, evidenciando fatores de virulência
bacteriana, sua resistência antimicrobiana, formação de biofilmes e desafios no tratamento são discutidos.
Estratégias de prevenção, como a segregação de pacientes, são abordadas, enfatizando a importância da
conscientização e pesquisa contínua para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com FC. O estudo
contribui para avanços na compreensão e manejo da FC, oferecendo esperança para futuros tratamentos e
prevenção.

A EFICÁCIA DA TOXINA BOTULÍNICA NO TRATAMENTO DE ALOPECIA ANDROGENÉTICA

Vanessa Fernandes Rocha dos Santos — 2025-08-28

A alopeci a androgenética (AAG) é uma forma co mum de perda de ca belo, manifest ando-se em padrões
específicos devido à complexa interação genético-hormonal, com a di-hidrotestosterona desempenhando
papel central. Tratamentos convencionais, como minoxidil e finasterida, visam mitigar a ação hormonal
prejudicial aos folículos capilares, mas podem ser ineficazes em alguns casos. Desta forma, em estudos
recentes a toxina botulínica é escolhida como alternativa no tratamento da AAG. O estudo propõe avaliar
o impacto da toxina botulínica, focalizando no mecanismo de ação no couro cabeludo e folículos capilares,
examinando seus efeitos anti-inflamatórios e modulações celulares. A revisão de literatura será conduzida
por meio das bases de dados utilizando as bases de dados Scielo, Lilacs, Cochrane Brasil, Scopus, PubMed,
Capes Periodicos, Science Direct e NCBI, abrangendo artigos publicados nos últimos dez anos em inglês e
português. A comparação entre o tratamento com toxina botulínica e terapias convencionais visa determinar
a superioridade em eficácia e tolerabilidade, avaliando se o tratamento com toxina botulínica influência nos
mecanismo dos hormônios androgênicos no couro cabeludo, buscando estabelecer a superioridade relativa
em termos de eficácia e tolerabilidade. Esta pesquisa inovadora irá contribuir para preencher lacunas na
dermatologia, apresentando opção segura e eficaz para melhorar a qualidade de vida de pacientes com AAG.

REVALÊNCIA DE UROPATÓGENOS EM INFECÇÃO HOSPITALAR E INFECÇÃO DA COMUNIDADE

Valentina Haidar — 2025-08-28

A infecção do trato urinário pode atingir indivíduos de todas as idades, contudo, a incidência maior está em
mulheres sexualmente ativas, devido às diferenças anatômicas entre os homens. Ainda, são categorizadas
em não complicadas e complicadas, sendo a última relacionada à pacientes hospitalizados, principalmente os
que utilizam cateteres, pois oportuniza a colonização de bactérias na uretra, ao se proliferar formam biofilmes
que impedem a ação de antibióticos, resultando em cistite e, em casos graves de pielonefrite. Comumente, o
principal microrganismo envolvido nas infecções comunitárias e nosocomiais é Escherichia coli. O diagnóstico
se dá inicialmente pela sintomatologia e o padrão ouro são exames microbiológicos como a bacterioscopia e
urocultura. O tratamento será baseado no resultado do teste de susceptibilidade do microrganismo realizado
através do antibiograma. Podendo ser utilizado antimicrobianos das classes das quinolonas, cefalosporinas,
aminoglicosídeos e carbapenêmicos. O tratamento antimicrobiano empírico aumenta o aparecimento de
cepas resistentes, tornando grandes encargos para a saúde pública e afetando à qualidade de vida das
pessoas acometidas. O presente trabalho objetiva detectar a prevalência dos agentes causadores de ITUs
no ambiente hospitalar e comparar com microrganismo responsável por ITUs na comunidade. O estudo
baseou-se em uma revisão bibliográfica, as bases de dados selecionadas foram: Google acadêmico, Science
direct, Scielo, Pubmed e LILACS. Os descritores foram estabelecidos com o auxílio da plataforma DeCS e os
termos buscados foram: “pielonefrite”, “cistite”, “uretrite”, “nosocomial” e “microrganismo”. Incluiu-se artigos
publicados em português e inglês, no período 2013 a 2023. Foi verificado que a UPEC foi o uropatógenos mais
prevalente em pacientes hospitalizados. Pacientes de UTIs recebem antibióticos frequentemente aumentando
a taxa de resistência microbiana, com aumento de MRSA. Conclui-se que ao ampliar o conhecimento sobre
os principais patógenos envolvidos em ITUs hospitalares e da comunidade pode-se auxiliar na prevenção,
diagnóstico e tratamento desses pacientes melhorando seus prognósticos.

O USO DA Valeriana officinalis NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE

Maurício Xavier Lopes — 2025-08-28

A Ansiedade é considerada um transtorno emocional onde o indivíduo apresenta inúmeros sentimentos
tendo como consequência o excesso de preocupações, nervosismo, estresse e medo. Portanto, é necessário
que esse transtorno seja tratado adequadamente, sendo que as plantas medicinais têm sido consideradas
como tratamento alternativo da ansiedade. A espécie mais utilizada é a Valeriana officinalis, que possui
propriedades químicas e farmacológicas eficazes no tratamento da ansiedade, podendo ser utilizados no
lugar de medicamentos controlados que causam dependência quando autorizado pelo médico. Com isso o
estudo teve como objetivo a realização de uma revisão de literatura a fim de identificar a eficácia clínica da
Valeriana officinalis no tratamento da ansiedade generalizada. Para atingir tal objetivo optou-se por realizar
uma Revisão de Literatura com estudos publicados entre 2013 e 2023 em inglês e português, indexados
nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific
Electronic Library online (SciELO). Com a análise minuciosa dos estudos foi possível concluir que a planta
medicinal é capaz de modular circuitos corticais, favorecendo os circuitos intracorticais e inibindo o influxo
excitatório para o córtex, demonstrando assim sua ação no controle deste transtorno.