https://interin.utp.br/index.php/IJFP/issue/feedInteramerican Journal of Forensic Psychology2025-09-18T21:05:02-03:00Interamerican Journal of Forensic Psychologyijfpsychology@gmail.comOpen Journal Systems<p>Periódico do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia Forense<br>Universidade Tuiuti do Paraná<br>ISSN: 2966-3466</p> <p style="margin: 0cm;"> </p>https://interin.utp.br/index.php/IJFP/article/view/3556Influência da escuta especializada nas decisões do TJ-PR sobre violência sexual contra crianças e adolescente2025-09-17T16:40:32-03:00Thais da Costa de Paulapsithaisdacostadepaula@gmail.comFlavio Bortolozzi Juniorflavio.junior@up.edu.brGabriela Isabel Reyes Ormenogabyreyes2@gmail.com<p>A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma grave violação dos direitos humanos, impactando negativamente seu pleno desenvolvimento psicossocial. Este estudo objetivou analisar empiricamente as sentenças do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná relacionados à escuta especializada em casos de violência sexual, com base na Lei 13.431/2017. Foi realizada uma busca por jurisprudência no site do TJPR em que foram utilizados os descritores “escuta especializada” e “crianças e adolescentes”, combinados com os conectores “e” e “ou”. No total, foram encontrados 176 registros, sendo selecionados 40. Foram consideradas as terminologias termo violência sexual ou abuso sexual; as sentenças que mencionavam o depoimento especial; as que continham o termo violência psicológica e/ou física relacionada a escuta da vítima. Os resultados indicam que, na maioria das decisões, os magistrados priorizaram a realização de uma única escuta da vítima, geralmente por meio da escuta especializada, evitando a revitmização.</p>2025-09-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://interin.utp.br/index.php/IJFP/article/view/3591Fatores de Riscos Psicossociais no Trabalho: Definições, Modelos Teóricos e Aplicações na Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1)2025-09-17T17:02:06-03:00Pedro Afonso Cortezcor.afonso@gmail.com<p>Este ensaio teórico discute os fatores de riscos psicossociais no trabalho, com foco em suas definições conceituais, principais modelos teóricos e aplicação na Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), atualizada pela Portaria SEPRT/ME nº 6.730/2020. A partir de uma exploração normativa e da literatura especializada, são analisados os modelos de Karasek, Siegrist, Lazarus, Demerouti e as diretrizes ISO 45003. Destaca-se a importância do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e a necessidade de operacionalizar os riscos psicossociais na Avaliação de Riscos Ocupacionais (ARO). Como contribuição prática, propõe-se o uso do instrumento CP-LABOUR, estruturado a partir da psicologia do trabalho e normativas nacionais, como ferramenta para diagnóstico, prevenção e produção de nexo causal em contextos laborais complexos. Enfatiza-se o papel estratégico da Psicologia Organizacional, da Avaliação Psicológica e da Psicologia Jurídica na promoção da saúde ocupacional e do trabalhador.</p>2025-09-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://interin.utp.br/index.php/IJFP/article/view/3456Agressividade em Psicanálise2025-09-18T21:05:02-03:00Carlos Eduardo Borges Diasborgesdias.edu@gmail.comAndrea Freire Fernandes Eichler dos Santosandrea.santos1@utp.edu.brLarissa Borges Dias Soutolarissa.souto@utp.edu.brWillian Mac-Cormick Maronwillian.mccormick@gmail.com<p>O presente estudo analisa o conceito de agressividade na teoria de Jacques Lacan (1998/1948), articulando-o às contribuições contemporâneas de Fong (2017), Kaye (2023) e Neill & Eyers (2024). A agressividade é concebida por Lacan como uma força estrutural que atravessa a constituição subjetiva e o laço social, emergindo da alienação inerente ao estádio do espelho e sendo mediada pelo grande Outro. A análise expõe como essa tensão constitutiva, articulada aos registros do imaginário, do simbólico e do real, é essencial para compreender a subjetividade. Ao dialogar com os autores contemporâneos, o estudo amplia a compreensão do conceito, conectando-o às dinâmicas pré-especulares de dependência e separação (Fong), às tensões sociopolíticas do capitalismo que exacerbam o narcisismo e a violência estrutural (Kaye), e às experiências de fragmentação corporal que moldam a subjetividade (Neill & Eyers). Conclui-se que a agressividade é um conceito indispensável para a psicanálise e para a análise de subjetividades contemporâneas, bem como na psicologia forense. Ademais, propõe-se investigações futuras sobre o manejo clínico e as implicações socioculturais da agressividade, destacando sua centralidade na compreensão de transformações subjetivas e sociais.</p>2025-09-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://interin.utp.br/index.php/IJFP/article/view/3611Plantão Psicológico no Sistema de Justiça: práticas de extensão universitária2025-09-17T17:04:42-03:00Gabriela Clerici Christofarigabrielacchristofari@gmail.comLeone Ferreiraleone_ferreira@outlook.comDaiane Santos do Carmo Kemerichdaianesckemerich@gmail.comDorian Mônica Arpinimonica.arpini@gmail.comLaura Cristina Eiras Coelho Soareslaurasoarespsi@yahoo.com.br<p>O presente artigo constitui-se como um relato de duas experiências extensionistas, desenvolvidas pela Psicologia na interface com o Direito e realizadas em duas Instituições Públicas de Ensino Superior localizadas em duas regiões do Brasil. Sendo assim, objetiva-se compartilhar as práticas extensionistas a partir de um olhar para o tema do plantão psicológico no sistema de justiça e para a relevância da extensão universitária. Aliando os percursos e as aproximações das duas experiências de extensão, a prática do Plantão Psicológico surge como um ponto em comum, bem como o diálogo interdisciplinar da prática desenvolvida. Um aspecto que pode ser destacado em relação às experiências extensionistas é a flexibilidade que ambas possuem para a imprevisibilidade, aspecto intrínseco ao Plantão Psicológico. Tal abertura para o inesperado também se aplica ao público atendido, já que chegam buscando inicialmente a resolução de suas demandas jurídicas e são surpreendidos com a disponibilidade de escuta psicológica. Compreender como a prática do Plantão Psicológico se opera no espaço psicojurídico tornou-se um caminho central no presente artigo, perpassando as rotinas dos atendimentos na extensão e lançando um olhar reflexivo sobre as práticas desempenhadas. Desta forma, entende-se que compartilhar tais experiências possa inspirar novas ações extensionistas no campo psicojurídico.</p>2025-09-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://interin.utp.br/index.php/IJFP/article/view/3636Entre escutas e desconstruções: reflexões sobre masculinidades à luz das teorias feministas2025-09-17T17:07:11-03:00Manueli Tomasimanuelitomasi5@gmail.comNathalia Matos Pereiranathaliap@tjrs.jus.brJoão Luis Weberjoao.weber@fsg.edu.brLuísa Rossini dos Santosluisarossinis@gmail.com<p>O presente trabalho, em formato de short communication, discute a violência de gênero sob uma perspectiva interseccional e estrutural, destacando o papel das masculinidades e das desigualdades sociais, raciais e econômicas. Com base em relatos de experiência de quatro profissionais da Psicologia, atuantes como facilitadores de grupos reflexivos com homens autores de violência doméstica em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, este estudo busca compreender a dinâmica desse espaço de escuta e construção. A metodologia utilizada foi o relato de experiência, com enfoque qualitativo, embasado em teorias feministas, estudos de gênero e masculinidades. Ressalta-se a necessidade de escutar as masculinidades em sua pluralidade e de desconstruir discursos estigmatizantes que associam “machismo” exclusivamente a homens racializados e pobres, além da necessidade de pensar políticas públicas que enfrentam a violência de gênero a partir de uma perspectiva que integre cuidado, escuta e justiça social.</p>2025-09-17T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##