BIOMARCADORES URINÁRIOS NA DOENÇA RENAL DIABÉTICA

  • Kessy Evlin dos Passos Santos
  • Paulo Worfel
Palavras-chave: Palavras-chave: Falência renal crônica; Técnicas de laboratório clínico; Insuficiência renal; nefropathy

Resumo

A doença renal diabética inicia-se devido a pequenas lesões nos vasos sanguíneos dos rins acarretando em
f
ibrose e esclerose dos tecidos renais, tendo três fazes significativas. A primeira sendo caracterizada pela
hiperfiltração, sendo assintomática e levando a segunda, caracterizada pela presença de microalbuminúria,
mas ainda com chances de regressão quando diagnosticada e, a terceira que é a presença de macroalbuminúria
sendo excretada indicando que já houve dano significado aos rins. Existem vários biomarcadores para sua
detecção, tanto a níveis séricos quanto a urinários, tendo importância significativa já que em sua maioria
dos casos somente são detectados quando a patologia já está em fase avançada ou de insuficiência renal.
Alguns dos marcadores mais comuns são a ureia, creatinina, microalbuminúria e proteinúria, no entanto
alguns desses biomarcadores não são tão sensíveis e específicos, dando abertura a busca por novos, como
lipocalina associada a gelatinase e a pesquisa pela molécula de lesão renal (KIM-1) ambos têm trazido maior
especificidade e sensibilidade as pesquisas de dosagens a fim de minimizar o tempo para o diagnóstico da
patologia.