Acidez ativa em diferentes formulações de substratos no cultivo de morango

Avaliação da dinâmica do pH em diferentes granulometrias e métodos de medição

  • Jéssica Alves Nogaroli Universidade Tuiuti do Paraná
  • Pedro Sphair
  • Breno Felipe Gonçalves
  • Gabriel Pupo

Resumo

O morangueiro é cultivado, no Brasil, em várias formas: no solo, com ou sem cobertura plástica, em túneis baixos ou em estufas, ou no sistema hidropônico, com ou sem substrato com utilização de substratos na cultura do morango, de forma a viabilizar e melhorar a produção, dando também melhores condições de ergonomia para os produtores e funcionários. Os objetivos deste estudo foram avaliar três formulações de substratos (fino, grosso e grosso para morango) e quantificar as diferenças de pH (em H2O) dos substratos medido com diferentes equipamentos (BLE-9908, B-MAX e QUIMIS). Para o experimento foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial, utilizando-se de 7 repetições de cada tratamento, cada bloco possuindo 4 plantas e tendo a dimensão de 1m x 0,30 m cada. Sendo realizadas amostragens quinzenais e análises mensais das amostras em laboratório, sendo cada amostra medida com os três equipamentos. Mostrou-se mais apropriado para a cultura o substrato grosso para morango reduzindo seus valores com o decorrer do tempo e mostraram-se eficientes os medidores portáteis pois também seguiram a redução dos valores de pH. De acordo com os resultados, o substrato grosso específico para morangos, melhor se encaixa nos parâmetros ideais para a cultura do morango, que deve possuir caráter ácido. A análise gráfica indicou uma redução progressiva do pH, sugerindo que a tendência de diminuição do pH continuará com o desenvolvimento da cultura. Isso reforça a importância da escolha adequada do substrato para o cultivo eficiente e saudável dos morangos.

Publicado
2025-12-05
Como Citar
NOGAROLI, J.; SPHAIR, P.; GONÇALVES, B.; PUPO, G. Acidez ativa em diferentes formulações de substratos no cultivo de morango. TUIUTI: CIÊNCIA E CULTURA, v. 11, n. 71, p. 88-103, 5 dez. 2025.