A Indústria Cultural na Era da Tela Onipresente
Resumo
Uma das principais contribuições para o entendimento da produção da cultura no século vinte foi a elaboração do conceito de indústria cultural, de
autoria de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer. Publicado pela primeira vez no livro: Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos, o conceito
de indústria cultural foi empregado desde então para a investigação dos mais variados objetos de pesquisa de áreas tais como: Filosofia, Sociologia,
Psicologia (com destaque para a Psicanálise), Educação e Comunicação. Se Adorno identificou o filme como o principal produto da indústria cultural
de meados do século 20, é preciso revitalizar tal pensamento na sociedade atual, na qual se faz presente a chamada tela ubíqua. De fato, há diferenças
referentes tanto à dimensão objetiva, quanto à subjetiva, que precisam ser consideradas quando se compara as características da indústria cultural de
meados da década de 1940 e a indústria cultural deste início do século 21. Seguindo esta linha de raciocínio, os autores deste artigo têm, como objetivo,
refletir sobre as mediações históricas que determinaram a elaboração do conceito de indústria cultural e seus desdobramentos nas dimensões objetivas
e subjetivas, bem como sua atualidade na sociedade nas qual as telas se fazem presentes em praticamente todas as relações sociais.
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