O MST como Sujeito Pedagógico e a Escola do Trabalho: uma abordagem a partir dos boletins da educação
Resumo
Dedicado à análise histórica dos processos educativos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ancorado nos Boletins da Educação, publicação seriada produzida pelo Setor de Educação do Movimento, o artigo analisa os fundamentos da proposta educativa sem-terra no cenário em que o MST é entendido enquanto sujeito pedagógico e a escola é pautada na lógica do trabalho (1992-1995). Partindo da dimensão temporal de produção dos Boletins da Educação, o artigo ancora-se metodologicamente
na pesquisa histórica em educação de caráter documental/ bibliográfico. Teoricamente, busca ressonância na perspectiva teórica de E. P. Thompson, historiador inglês que expressou reação aos determinismos teóricos que negligenciaram o protagonismo social, econômico e político dos sujeitos na sociedade. Trata-se, portanto, de um trabalho que, concentrado na “história vista debaixo” ou na “história da gente comum”, procura revelar a dinâmica dos processos educativos do MST sem perder de vista o protagonismo dos sujeitos – coletivos/ individuais – não raras vezes deixados de lado na tessitura da história da educação brasileira, ou melhor dito, negligenciados
pela história educacional oficialmente contada.
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