Educação Filosófica: Entre a Redução às Metodologias Procedimentais, os Limites da Institucionalização e a Razão Instituinte
Resumo
Este artigo procura explicitar os limites e possibilidades da institucionalização da educação filosófica considerando o modus operandi hegemônico de seu ensino na atualidade. Mostra a necessidade de, por um lado, superar as concepções metodológicas de ensino marcadas por práticas didáticopedagógicas de caráter essencialmente instrumentalista e, por outro, fundamentar o método da educação filosófica no horizonte mesmo da filosofia. Os desdobramentos da investigação cingem-se de uma dimensão crítica radical, posto que o significativo abandono do exercício interrogante e a consequente capitulação da razão, potencialmente instituinte, em favor da reprodução de conceitos e formulações consagradas, têm caracterizado muitas das produções sobre a educação filosófica. Consubstancia a reflexão, além da experiência acumulada dos autores, o que confere à proposição o aporte práxico, os categoriais de análise de autores ligados à tradição marxista, sobretudo Agnes Heller, Georg Lukács e Antonio Gramsci. Nesta investigação, que é também, um discurso propositivo, realizam-se os primeiros movimentos de um exercício de explicitação pela via ontológica, do problema do método filosófico para a educação filosófica e para o ensino de filosofia.Referências
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pdf. Acesso em: 15/01/2014.
Publicado
2017-06-07
Como Citar
ARIAS, V.; HORN, G. Educação Filosófica: Entre a Redução às Metodologias Procedimentais, os Limites da Institucionalização e a Razão Instituinte. CADERNOS DE PESQUISA: PENSAMENTO EDUCACIONAL, v. 10, n. 24, p. 149-167, 7 jun. 2017.
Seção
Artigos
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